\r\n Testemunhos da resistência cultural, os terreiros são tidos como espaços sagrados para as comunidades tradicionais de matriz africana. De acordo com a professora Márcia Sant’Anna, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), essa forma de organização religiosa constituiu-se no Brasil, a partir do século XIX, como uma das principais fontes de informação histórica e cultural sobre o processo de construção da sociedade brasileira.
\r\n
\r\n Os terreiros abrigam, ao longo dos séculos, um universo simbólico rico em tradições. São danças, cantos, poesias (oriquis), mitos, rituais e organizações espaciais que mantêm vivas as memórias ancestrais.
\r\n
\r\n Cumprindo o papel para preservar e salvaguardar os bens culturais brasileiros, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) criou, em 2013, o Grupo de Trabalho Interdepartamental para Preservação do Patrimônio Cultural de Terreiros (GTIT). A iniciativa se fez necessária, devida a inexistência de políticas de patrimônio cultural voltadas às manifestações e a crescente identificação e proteção relativas aos bens culturais dos povos e comunidades de matriz africana.
\r\n
\r\n Saiba mais: IPHAN – Brasil
\r\n
\r\n
\r\n