A II Carta de Fortaleza está pronta e pode ser considerada um marco na trajetória da Política de Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Concebido no dia 11 de novembro, o documento é resultado das discussões de especialistas nacionais e internacionais, governo e sociedade, reunidos para o II Seminário de Fortaleza realizado na capital cearense. A Carta apresenta princípios, diretrizes, moções de apoio e de repúdio sobre temáticas que envolvem a salvaguarda do Patrimônio Cultural de natureza Imaterial.
Promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) em celebração de seus 80 anos de existência, o evento ocorrido entre 8 a 11 de novembro, revisitou a trajetória da elaboração, os caminhos da implementação, bem como os avanços e futuro dessa Política.
Nas duas últimas décadas, além de cumprir as recomendações da primeira Carta de Fortaleza no que diz respeito à criação de instrumento legal destinado à proteção de bens culturais de natureza imaterial, o Iphan, com o apoio da sociedade, realizou o Registro de 41 bens culturais imateriais; impulsionou uma ampla aplicação do Inventário Nacional de Referencias Culturais (INRC) em todo território nacional, com cerca de 160 inventários concluídos.
Mais informações: IPHAN