Estima-se que mais de 250 línguas sejam faladas no Brasil, entre indígenas, de imigração, de sinais, crioulas e afro-brasileiras. Toda essa pluralidade será tema do evento promovido em Belém (PA), nos dias 28 e 29 de novembro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e pela Universidade Federal do Pará (UFPa).
O Seminário Diversidade Linguística e Patrimônio Cultural tem como objetivo promover a reflexão e o diálogo sobre a diversidade linguística brasileira no âmbito do patrimônio cultural do Norte. A região, em especial a Amazônia Legal, guarda o maior tesouro linguístico do país, por concentrar a grande maioria das comunidades indígenas.
Só em Rondônia, segundo levantamento do Museu Paraense Emílio Goeldi, são pelo menos 23 línguas de 5 famílias linguísticas, além de línguas isoladas. Isso representa cerca de 14% do total das línguas indígenas faladas no Brasil. O estudo inédito realizado, que conta com a parceria do Iphan, é um dos temas do Seminário que também apresentará o projeto Diversidade Linguística na Terra Indígena Yanomami, executado pelo Instituto Socioambiental (ISA).
Mais informações: IPHAN