\r\n A presença feminina está arraigada na construção na cultura nacional e expressa no patrimônio cultural imaterial brasileiro, seja na engenhosidade da produção da renda ou na força e saber artístico para a fabricação das cuias. O modo de fazer cuias no Baixo Amazonas (PA), por exemplo, que foi o último bem registrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), destaca a mulher artesã como a principal responsável pela confecção deste utensilio tão presente na cultura do país.
\r\n
\r\n A transmissão de saberes, constantemente feita pelas mulheres, seja pelas mãos, dança, artesanato ou oralidade, muito além de solidificar relações culturais complexas, ainda mais quando se trata do intangível, é capaz de construir História. O que seria do acarajé, sem o ofício das baianas? E das Matrizes do Samba do Rio de Janeiro se não fossem as reuniões musicais na casa da Tia Ciata, lá no Estácio? O sabor da moqueca capixaba não é o mesmo sem as panelas de barro feitas pelas paneleiras de Goiabeiras, no Espírito Santo.
\r\n
\r\n Saiba mais: IPHAN – Brasil
\r\n